Evolução do Sapato: Couraça e Contraforte
Desde os primórdios da civilização, o sapato tem sido mais do que um simples acessório. Sua evolução reflete não apenas a busca por proteção e conforto, mas também uma expressão de estilo e cultura. O que para os consumidores pode ser resumido somente na palavra sapato, para quem trabalha no mercado, sabe que se trata de um segmento de diversos setores e nichos. Confira a evolução do sapato: couraça e contraforte através dos olhos de quem trabalha pensando no setor.
Como os Sapatos surgiram?
A história dos sapatos remonta a tempos antigos, sendo frequentemente associada aos Egípcios, embora existam evidências de sapatos desde o final do Período Paleolítico. O registro histórico dos sapatos começa por volta de 10 mil A.C. no Antigo Egito, onde sandálias feitas de palha ou fibra de Palmeira eram fabricadas. No Brasil, a utilização de sapatos tem relatos vinculados à chegada da corte portuguesa em 1808.
Com a evolução da civilização humana em diferentes lugares e culturas, também se criou diferentes materiais para os sapatos e todos os seus componentes. No desenvolvimento dos calçados, dois componentes desempenham papéis cruciais: a couraça e o contraforte.
A evolução na construção de calçados na década de 50 trouxe consigo a necessidade de novos componentes, como o contraforte de re-couro, para atender às demandas emergentes. Essa inovação marcou um ponto crucial na história do calçado, destacando a constante interação entre a necessidade e a evolução na indústria do calçado ao longo do tempo.
O que é couraça?
A couraça, similar ao contraforte, “arma” o bico do calçado. O termo “couraça” remete a uma armadura de metal ou couro usada por soldados na época medieval para proteção contra golpes inimigos, ou a uma parte da anatomia de alguns animais que serve como sua proteção.
O que é contraforte?
O contraforte, localizado entre o forro avesso e o cabedal do calçado, desempenha a função de “armar” a parte traseira do calçado, proporcionando conforto e segurança. O nome “contraforte” pode ser entendido como um muro ou muralha de alvenaria na superfície externa de uma parede, utilizado para sustentar pressão, ou simplesmente como um local de proteção.
Com uma produção de mais de 850 milhões de pares ao ano, o Brasil já hospedou a capital mundial de sapato algumas vezes ao longo das últimas décadas. O setor cria e segue tendências mundiais a cada estação e para cada sapato, há uma exigência diferente de couraça e contraforte.
Justamente por isso, a Artecola desenvolveu tipos diferentes de produtos para cada uma dessas necessidades. Sejam tênis, sapatos masculinos, femininos, sociais, urbanos, botas, há uma linha de produto que pode atender as necessidades.
Como já mencionado no blog, a Artecola busca trabalhar em parceria com as empresas, pois acreditamos que é uma das melhores maneiras de fornecer soluções de alta performance.
https://artecolaquimica.com/blog/composto-para-injecao-no-mercado-esportivo-hotmelt-e-sustentavel/
Levando em conta 3 parâmetros importantes, a Artecola decidiu solucionar alguns problemas de contraforte e couraça apresentados por nossos clientes e parceiros. São eles:
- Contraforte e couraça sem resiliência
- Contraforte e couraça não copia a forma
- Contraforte e couraça marcando cabedal
- Contraforte não cola
Detalhando um pouco mais, ouvimos as seguintes dores: o contraforte apresenta um chanfro muito fino e inadequado, associado a um curto tempo de cristalização. Além disso, a matriz utilizada revela-se inadequada, resultando em uma baixa reativação do contraforte. A situação se agrava com a pressão excessiva da matriz, evidenciando uma série de desafios na produção, desde o design inadequado até a escolha de materiais e processos pouco eficazes. Dentre muitas outras dificuldades.
Durante o processo de produção, a Artecola entendeu que diversos passos críticos demandam atenção meticulosa. Por exemplo, verificar o tempo, temperatura e pressão, essenciais para garantir a qualidade do resultado final. Além disso, a análise da matriz de pré-conformar é crucial, assim como a confirmação da indicação do produto.
Nesse contexto, a verificação minuciosa do material de dublagem “cabedal” e a avaliação da formulação do produto são etapas incontornáveis. Ajustes precisos, como o chanfro e a pressão, são então realizados para otimizar o processo. A busca por uma matriz adequada e a constante avaliação e ajuste dos parâmetros de aplicação constituem elementos fundamentais para assegurar a excelência em cada etapa do ciclo produtivo.
Sendo assim é preciso entender que a cada passo do mercado calçadista, o restante da indústria envolvida precisa evoluir junto. Um sapato é um trabalho em conjunto e para se obter um produto excelente, é necessário ter excelência em cada componente.
Já sabia sobre a evolução do sapato: couraça e contraforte e dos desafios que o mercado do calçado está constantemente enfrentando? Conte nos comentários.
Sua empresa enfrenta algum dos problemas citados? Entre em contato com a Artecola que teremos prazer em ajudar: https://www.artecolaquimica.com.br/contato
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