Somos Carbono Neutro

Publicado por Artecola em

Após a avaliação da Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), e a partir da medição das áreas nativas da empresa, podemos nos autodeclarar: Somos Carbono Neutro.

A Artecola é uma empresa que tem em sua estratégia o desenvolvimento ESG e esse tema já vem sendo tratado há muitos anos pela companhia. O processo de sustentabilidade é complexo, exige investimentos, superação de obstáculos e transformações significativas em todas as esferas da organização. Vamos compartilhar neste artigo um pouco deste processo para que mais empresas possam estudar e entender sobre a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). 

A elaboração do inventário de Gases de Efeito Estufa GEE é uma ferramenta essencial para medir, gerenciar e comunicar o impacto das nossas atividades nas mudanças climáticas, permitindo tomadas de decisões pautadas na redução das nossas emissões e na promoção da sustentabilidade. 

Iniciamos nossos inventários das emissões GEE em 2021 e apenas as unidades da Artecola Brasil foram mapeadas e quantificadas. Em 2022, além das unidades brasileiras, os Escopos 1 e 2 foram mapeados também as unidades latinas (Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru) e avançamos no mapeamento do Escopo 3 no Brasil. Já para 2023, os Escopos 1, 2 e 3 avaliamos em quase todas as unidades, marcando um avanço abrangente em nossa capacidade de monitorar e entender o impacto de nossas operações nas emissões de carbono. 

A metodologia GHG Protocol é a utilizada por fornecer estruturas padronizadas e reconhecidas internacionalmente tanto para quantificar quanto para gerenciar emissões GEE. Isso inclui as operações, as cadeias de fornecimento e as iniciativas de redução. Ela é oriunda da colaboração entre o Instituto de Recursos Mundiais (WRI) e o Conselho Mundial de Negócios para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD). 

Conhecendo mais sobre a metodologia do GHG Protocol 

A metodologia do GHG Protocol é organizada em três Escopos:

Escopo 1: identificação das emissões por parte da empresa;

Escopo 2: consumo de energia pela organização inventariada;

Escopo 3: as emissões não controladas pela empresa, mas que possui responsabilidade compartilhada.

Os dados coletados são inseridos em uma planilha de cálculo disponibilizada pelo próprio Programa e os resultados alcançados são compilados e organizados para interpretação. Para o cálculo do sequestro de carbono, adotamos a metodologia amplamente reconhecida e de alta credibilidade, o método do IPCC (Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas – Intergovernmental Panel on Climate Change). 

Medir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é importante por permitir uma gestão precisa e eficiente do impacto ambiental do negócio, essencial para a sustentabilidade. Isso facilita a identificação de áreas para redução de emissões contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas. 

Como realizar a mediação?

Alessandra Lemos, Supervisora de Tecnologia na Artecola e Doutora em Engenharia de Materiais pela UFRGS, explica como implementar nas empresas: “As empresas podem implementar sistemas de monitoramento eficientes, conduzir inventários regulares das emissões e estabelecer metas de redução. Investir em energias renováveis, promovendo a conscientização e engajamento dos colaboradores. Buscar parcerias e colaborações e ser transparentes em seus relatórios de sustentabilidade. A realizações de benchmarking também é importante! Isso permite comparar suas práticas e resultados com os pares do setor, identificar oportunidades de melhoria, assim como, melhorar as práticas adotadas.” 

Este processo também incentiva a inovação. Ao promover o desenvolvimento de tecnologias, produtos e práticas mais sustentáveis. Melhora o engajamento dos colaboradores que se sentem parte de uma organização mais responsável e comprometida com o futuro do planeta. Se autodeclarar somos carbono neutro, é muito mais do que promover uma marca ou produto, é demonstrar o compromisso enraizado no DNA da empresa.

A implementação de práticas sustentáveis exige mudanças nas operações, na tecnologia e na cultura organizacional. Investimentos em infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, bem como, na formação de funcionários, são essenciais. Além disso, superar desafios regulatórios, adaptar-se às expectativas dos stakeholders e incorporar novas tecnologias sustentáveis são partes críticas desse processo. No entanto, esses esforços trazem benefícios a longo prazo, como a redução de custos operacionais, melhoria da reputação da marca e contribuição para a preservação ambiental. 

Saiba mais sobre as ações da Artecola através do nosso relatório de sustentabilidade: https://conteudo.artecolaquimica.com.br/relatoriosustentabilidade

Redação: Adriane Costa


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